PSD de Castanheira de Pera exige demissão da administração da Prazilândia

A Secção de Castanheira de Pera do Partido Social Democrata (PSD) exigiu, ontem, a demissão imediata da administração da empresa municipal Prazilândia, face ao desvio de verbas supostamente efectuado por um dos administradores.

Através de um comunicado, os social-democratas referem que «em nome de uma política de verdade, rigor e transparência» os «responsáveis políticos» assim como os restantes administradores da empresa municipal «devem assumir e ser responsabilizados pela sua incapacidade de por Castanheira não terem feito melhor». «Sabemos que melhor é possível na empresa municipal, mas impossível no entanto com a continuação destes administradores que foram incapazes no último ano de mostrar o que valem», acrescentam.

Ao lamentar «profundamente» a «gravidade da situação», o PSD considera que os esclarecimentos prestados pelo presidente da Câmara «pelo seu vazio de informação espelham a incapacidade governativa deste executivo» e adiantam que os detentores de cargos políticos «devem assumir as suas responsabilidades políticas, caso contrário estarão a contribuir para que a imagem deles próprios e da política caia no descrédito perante a população que neles confiou».

No mesmo comunicado, os social-democratas dizem «não ter dúvidas em reafirmar o que já afirmaram no passado recente: o marasmo que se vive na empresa municipal tem como principal responsável político o executivo camarário de Castanheira de Pera».

O caso remonta a 14 de Março quando a Câmara, de maioria PS, pediu ao Ministério Público para investigar o suposto desvio de dinheiro para fins próprios por parte de um administrador da empresa municipal Prazilândia.

O alegado suspeito, António Carreira, que era também director do jornal “O Castanheirense”, propriedade do município, demitiu-se do cargo quando foi confrontado com a ausência de documentos de suporte de despesa, assumindo a sua culpa.

O executivo presidido pelo socialista Fernando Lopes deliberou realizar uma auditoria às contas da empresa municipal que gere o Parque Azul, que inclui a Praia das Rocas, os museus Casa do Tempo e do Lagar do Poço Corga e edita o jornal “O Castanheirense”.

Entretanto, no dia 28 de Março foi realizada uma Assembleia Municipal extraordinária onde Fernando Lopes informou os autarcas do que está a ser feito na sequência do alegado desvio de verbas.

 

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