Hélder Roque nomeado presidente do Centro Hospitalar Leiria-Pombal

Hélder Manuel Roque foi nomeado presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Leiria- Pombal, EPE, que resulta da fusão dos hospitais Santo André (Leiria) e Distrital de Pombal, anunciou hoje à tarde o gabinete do ministro da Saúde, Paulo Macedo.

A administração será constituída, ainda, por João Carreira Coucelo (director clínico), Maria Emília Fernandes Fael (enfermeira-directora) e os vogais Licínio Carvalho e Francisco Velez Roxo.

Licenciado em Medicina em 1981 pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Hélder Roque preside ao conselho de administração do Hospital Santo André, desde Julho de 2005. Agora à frente do Centro Hospitalar Leiria-Pombal, Hélder Roque faz-se acompanhar pela enfermeira-directora Emília Fael e do vogal executivo Lícinio Carvalho.

Curiosamente, Emília Fael é natural de Pombal enquanto Licínio Carvalho foi administrador-delegado do Hospital Distrital de Pombal, de 1995/2001, tendo exercido aquelas funções ao mesmo tempo que João Coucelo foi presidente do conselho de administração daquela unidade hospitalar.

Natural de Pombal, o agora director-clínico do Centro Hospitalar, vinha exercendo, desde Setembro de 2005, o cargo de director do serviço de Medicina Interna do Hospital de Pombal e as funções de Coordenador da Comissão de Controlo de Infecção e da Equipe de Gestão de Altas. Foi também, director do Serviço de Urgência e Director Clínico daquele hospital, bem como do Centro Hospitalar de Coimbra.

Por sua vez, licenciado em Organização e Gestão de Empresas e Mestre em Comunicação Multimédia pela Universidade Técnica de Lisboa, Francisco Velez Roxo tem, desde 1978, repartido a sua actividade profissional entre o trabalho como Técnico Superior e Quadro com funções de Gestão na Administração Pública, Empresas Públicas e Empresas Privadas, a docência no ensino universitário e a Consultoria/Formação profissional em Gestão Estratégica e Marketing para Quadros Médios e Superiores.

O novo Centro Hospitalar foi aprovado em Conselho de Ministros em Dezembro do ano passado, e de acordo com um Decreto-Lei publicado no início de Março, iniciou funções a 1 de Abril.

De acordo com o diploma, aquela fusão, juntamente com outras 13 no país, surgiu na sequência de uma política de «integração e complementaridade, concentração de recursos e compatibilização de desígnios estratégicos». E está baseada em critérios de «homogeneidade demográfica, complementaridade assistencial e de existência de protocolos e circuitos de colaboração».

A fusão dos hospitais pretende «melhorar continuamente a prestação de cuidados de saúde, garantindo às populações qualidades e diversificação da oferta, universalizar o acesso e o aumento da eficiência dos serviços».

Para o efeito, entre outras consequências, a criação daquelas novas entidades «reduz a estrutura orgânica, administrativa e funcional das unidades de saúde envolvidas, reduzindo em mais de metade as estruturas de gestão e o número de gestores afectos a estas unidades de saúde, e introduz mecanismos para uma organização integrada e conjunta que tornam mais eficiente a gestão hospitalar das unidades de saúde envolvidas».

O nome de Hélder Roque sempre foi apontado para presidir à nova estrutura hospitalar, tendo chegado a ser indigitado para o cargo. Contudo, com a queda do Governo socialista a nomeação acabou por não acontecer.

A 8 de Novembro, numa visita ao Hospital Santo André, o ministro Paulo Macedo não poupou elogios à gestão liderada por Hélder Roque. Paulo Macedo destacou a «qualidade dos cuidados» prestados pelo Hospital Santo André. Na sua opinião, aquele hospital «é um exemplo de que qualidade dos serviços prestados e rigor financeiro não são conceitos opostos».

Disse, ainda, que os resultados positivos apresentados nos últimos anos, «só podem ser produto de uma gestão rigorosa».

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