Assembleia Municipal de Pombal repudia intervenção de Rodrigues Marques sobre Diogo Mateus

rodriguesmarquesA Assembleia Municipal de Pombal repudiou uma intervenção do social-democrata Rodrigues Marques, proferida na última sessão, relativa à candidatura de Diogo Mateus à Câmara Municipal. O Partido Socialista ameaça recorrer à Comissão Nacional de Eleições.

O verniz estalou quando Rodrigues Marques, que preside à Assembleia de Secção do PSD local manifestou o seu contentamento quanto à indicação de Diogo Mateus como cabeça de lista à Câmara nas próximas eleições autárquicas. Marques aproveitou para fazer um “pedido a todos” para que “as senhoras quando de manhã estiverem a fazer maquilhagem e os homens a fazerem a barba quantificassem em quantas pessoas é que nesse dia têm de contactar para irem votar em Diogo Mateus”.

A contestação surgiu de imediato da parte da bancada socialista, tendo o presidente da Mesa alegado que o social-democrata “não esteve a fazer campanha eleitoral”. Grilo Gonçalves lançou um desafio à oposição para que siga o mesmo caminho. “O repto está lançado desde o princípio e espero que o Partido Socialista aceite o desafio e faça o mesmo”, disse.

Contudo, da bancada socialista enquanto Vítor Gomes solicitava “uma certidão da acta para enviar à Comissão Nacional de Eleições” Odete Alves, questionava o presidente da Mesa para que esclarecesse “no regimento onde é que está previsto a possibilidade de se fazer este tipo de intervenções”.

Mais tarde, depois de o próprio Diogo Mateus ter considerado as palavras de Rodrigues Marques “absolutamente inapropriadas” para a ocasião, Grilo Gonçalves apresentou desculpas aos socialistas.

No seu entender, “o regulamento não deixa dúvida nenhuma que não é possível utilizar este fórum para campanha eleitoral” pelo que “repudio a comunicação que foi feita”.

“A mesa está de acordo comigo, reitero o meu pedido de desculpas à bancada do partido socialista, e digo-vos mais, nenhum candidato e muito menos aquele aqui citado precisa deste fórum para se propanguear”, disse Grilo Gonçalves, acrescentando que aquele “assunto fica em acta e façam dela o que quiserem”.

 

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