Jorge Vieira Silva nomeado director-geral da ETAP

O economista pombalense Jorge Eduardo Vieira da Silva é o novo director-geral da Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Pombal (ETAP), substituindo Ana Pedro que se demitiu em finais de Novembro.

De 41 anos de idade, Jorge Silva desempenhou funções, desde 2005, no Centro Hospitalar de S. Francisco, sendo responsável pela gestão da Unidade de Saúde de Pombal, coordenando e superintendendo globalmente uma equipa de cerca de 70 colaboradores.

Antes, o economista foi director administrativo e financeiro no Grupo Lagoa, de Pombal.

Desempenhou, também, a título pessoal ao nível da realização de estudos económicos, projectos de investimento, candidaturas de projectos a apoios nacionais/comunitários, elaboração de planos de negócios e planos estratégicos, reestruturações, estudos de optimização fiscal, entre outros.

Integrou a equipa que elaborou o Plano Estratégico 2011-2014 do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro. Jorge Silva é, ainda, perito no âmbito contabilístico e fiscal do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria.

A nomeação de Jorge Silva foi feita em reunião de gerência da Pombal Prof, entidade proprietária daquela que foi a primeira escola profissional criada em Portugal, e detida pela Adilpom (Associação de Desenvolvimento de Iniciativas Locais de Pombal), presidida pelo presidente da Câmara Municipal, Diogo Mateus, e pelas associações empresariais (comercial e de industriais) representadas por Horário Mota e João Matias, respectivamente.

Após a demissão de Ana Pedro, que desde Setembro de 2004 era directora-geral da ETAP, o presidente da autarquia ordenou uma auditoria à Pombal Prof com vista a fazer uma “análise de um conjunto de responsabilidades financeiras” e em “métodos de procedimentos”.

Isto, a par de uma acção inspectiva realizada pela Inspecção-Geral da Educação, cujo relatório ainda não é conhecido, assim como a outras acções por parte da Autoridade das Condições de Trabalho.

Diogo Mateus anunciou, também, a nomeação de um Revisor Oficial de Contas e da reactivação do Conselho Consultivo, estruturas estatutariamente previstas mas que não estavam implementadas na ETAP.