Deputado insiste com ministro para manter escola a funcionar

Pedro PimpaoO deputado social-democrata Pedro Pimpão questionou o ministro da Educação se concorda que a Escola do 1º Ciclo de Matos da Ranha (freguesia de Vermoil) se deve manter em funcionamento no ano lectivo que agora se inicia até que esteja construído o novo centro escolar.

Numa pergunta entregue, no dia 3 deste mês na Assembleia da República, o parlamentar pretende saber, ainda, se Nuno Crato, não considera melhor para os alunos esperarem um ano lectivo e transitarem directamente para o novo centro escolar, ao invés de sofrerem duas alterações de meio escolar dois anos lectivos consecutivos.

Aquela iniciativa de Pedro Pimpão surge depois de a Assembleia Municipal de Pombal ter aprovado, a 27 de Junho, uma moção solicitando uma “autorização especial de funcionamento” para aquela escola do ensino básico, encerrada pelo Ministério da Educação e Ciência, sem prévio conhecimento das autarquias, câmara e junta de freguesia.

Uma situação que o deputado diz que é de estranhar, “dado o histórico positivo e construtivo do Município de Pombal em matéria de reorganização da rede escolar, onde sempre foram encontradas soluções discutidas e participadas”.

A escola tinha na ocasião 15 alunos matriculados, entre os quais um aluno de Ensino Especial “o que condiciona o número máximo de alunos por turma”, refere o deputado, para quem “é legítimo e defensável decidir que esta unidade seja apenas encerrada, quando o novo centro escolar estiver construído”, até porque, “junto àquela escola, encontra-se a funcionar a valência de pré-escolar, que ficará fortemente debilitada com o encerramento desta escola”.

No documento dirigido ao ministro da Educação, Pedro Pimpão recorda que nos últimos anos “foram encerradas mais de 50 escolas” pelo concelho de Pombal e “construídos nove centros escolares, estando outros dois já em fase de construção e perspectivando-se a construção de mais” de forma a abranger todo o território do concelho, “para que todos os alunos tenham igualdade de condições”.

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